No final, em conferência de imprensa, o líder da concelhia, Júlio Santos disse aos jornalistas que ficou ainda mais preocupado com o que ouviu dos responsáveis da ULS, uma vez que foi informado que esta situação não tem um fim à vista e pode agravar-se no mês de Dezembro.
O social-democrata teve conhecimentos que há seis especialidades encerradas, a VMER nem sempre funciona e cerca de 80 por cento das urgências estão a ser encaminhadas para a Covilhã e Viseu. No entender da concelhia os problemas podem agravar-se aos fins-de-semana se não houver meios nos bombeiros.
Júlio Santos reforça que a tutela não tem uma resolução para resolver os problemas e recorda que os hospitais mais próximos ficam a 50 quilómetros da Guarda.
A concelhia do PSD também questionou o Conselho de Administração da ULS da Guarda acerca de andamento das obras no Hospital e ficou a saber que não há datas para a conclusão das mesmas mas que há um financiamento de 22 milhões de euros para concluir as obras e para iniciar requalificações em centros de saúde. Outro assunto da reunião foi a situação profissional dos enfermeiros que entraram para o Hospital aquando da Covid 19 e foi informado que a ULS vai regularizar a situação desses profissionais de saúde, que ainda têm contratos precários.
A concelhia social-democrata questionou ainda o Conselho de Administração sobre qual tem sido a posição da autarquia da Guarda em relação a este problema e que medidas foram tomadas. Júlio Santos diz que a resposta foi zero mas que há outros municípios onde as câmaras disponibilizam residências gratuitas aos médicos que se queiram fixar nos respectivos concelhos.
Júlio Santos acrescenta ainda que o Conselho de Administração está deficitário em termos do número de elementos e que há sobrecarga de funções, nomeadamente na directora clínica.
A concelhia laranja vai apresentar estes problemas à hierarquia do partido, mas considera que compete ao Governo em funções resolver estes problemas.
