Tudo começou com a deputada do Bloco de Esquerda, Bárbara Xavier, a relembrar no plenário, que houve uma moção aprovada anteriormente, onde era pedido uma reunião extraordinária deste órgão para comemorar a efeméride, e onde haveria a intervenção das diversas sensibilidades políticas representativas.
Logo após esta intervenção o presidente da mesa da Assembleia Municipal, José Relva, viu pouca viabilidade na concretização desta reunião extraordinária do órgão deliberativo da câmara da Guarda. José Relva frisou que essa reunião extraordinária, a concretizar-se, custaria mais de 7 mil euros ao erário público. Em alternativa, o presidente da mesa da AM, propôs que fosse dada a palavra às várias sensibilidades políticas do órgão, mas numa sessão solene comemorativa do 25 de Abril, isto em consonância com o executivo municipal.
De imediato surgiram várias reações, com o deputado do PSD, Miguel Bandarra a dizer que dispensava o valor da senha de presença, para que não haja o tal custo. para o erário público. Já Miguel Borges, líder do grupo do PS, lembrou a José Relva, que há uma moção aprovada pelos deputados e que a mesma, obrigatoriamente vincula o próprio órgão. Para colocar água na fervura, José Valbom, do PG, pediu que “se construam pontes” e que se encontrem alternativas para dar voz à pluralidade deste órgão no 25 de abril.
Este assunto acabou por marcar o período da tarde da Assembleia Municipal da Guarda, e após várias intervenções e troca de argumentos e com o relógio a avançar em mais de hora e meia, foi votada a possibilidade das diversas sensibilidades do órgão intervirem, não numa assembleia extraordinária, mais sim, na sessão solene do 25 de abril, promovida pela autarquia.