Álvaro Amaro e Luís Tadeu, ex-presidente e atual presidente da Câmara de Gouveia, respetivamente, foram condenados a penas de prisão suspensas pelo Tribunal da Guarda no caso das parcerias público-privadas (PPP).

O também ex autarca da Guarda e atual eurodeputado social democrata decidiu esta sexta-feira renunciar ao mandato no Parlamento Europeu (PE) na sequência da condenação, decisão que lhe causou «enorme perplexidade e indignação», reafirmando a sua inocência.

«Se bem que o tribunal tenha entendido não me aplicar a sanção acessória de inibição do meu mandato como deputado do Parlamento Europeu, tomei eu próprio a decisão de renunciar a esse mandato, preservando a instituição e o partido pelo qual fui eleito, e não perturbando o normal funcionamento e o trabalho político de ambos», referiu Amaro, numa nota de imprensa enviada à Lusa, onde afirma a sua intenção de recorrer da sentença. «Repudio uma condenação apoiada numa denominada intenção de beneficiar uma empresa de construção civil com obras que a Câmara de Gouveia não adjudicou nem pagou a tal empresa, e que até preteriu nos concursos públicos que se seguiram para a execução dessas mesmas obras» salientou ainda.

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