O vereador do PSD na Câmara da Guarda, Carlos Chaves Monteiro diz que deixou todos os dossiers que considerava importantes na secretária do presidente e outros nos serviços, discordando dessa forma, das palavras de Sérgio Costa, que já tinha lamentado que a transferência de pastas tivesse sido feita através da comunicação social. Carlos Chaves Monteiro disse ainda que tentou reunir com o actual presidente de Câmara, mas que houve dificuldades de agenda de ambas as partes.
Na semana passada e também em declarações aos jornalistas, o presidente da Câmara da Guarda disse que encontrou a autarquia abandonada e sem governo do ponto de vista administrativo e que tinha ficado perplexo quando soube que não havia direcção de departamento e de recursos humanos.
Carlos Chaves Monteiro já esclareceu que os dois funcionários em causa regressaram aos locais de origem e recordou que quando tomou posse como presidente da Câmara também passou por algo idêntico e que teve de se adaptar.
Já quanto à falta de pagamento das horas extra aos funcionários, Carlos Chaves Monteiro entende que Sérgio Costa poderia ter levado o assunto à reunião do executivo porque essa é uma competência delegada na Câmara.