A empreitada, cujo investimento é de cerca de 4 milhões de euros, com um prazo de execução de nove meses, é da responsabilidade da APDL – Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo e vem reforçar a ligação ferroviária da região aos principais portos nacionais.
Durante uma visita ao local, o presidente da Câmara da Guarda, Sérgio Costa, reafirmou que o Porto Seco é uma obra estruturante para toda a região. O autarca adiantou que o Porto Seco vai mesmo ser uma realidade com serviços de alfândega para exportação e importação de mercadoria.
O projeto contempla a construção de um edifício administrativo destinado a serviços aduaneiros e inspeções físicas e a extensão das vias-férreas existentes para acomodar comboios de mercadorias com 750 metros de comprimento. Destaque ainda para o aumento de reforçado terrapleno para permitir a movimentação de mais de 45 mil contentores de 20 pés por ano e a vedação do perímetro e controlo de acessos. A empreitada compreende ainda a alimentação elétrica para a ligação de contentores frigoríficos, telecomunicações e circuito de videovigilância, a instalação de uma báscula rodoviária e barreiras acústicas e integração paisagística.
O prazo de execução é de 9 meses. Sérgio Costa espera que, até lá, possam estar concluídas as obras da Linha da Beira Alta.
O prazo de execução é de 9 meses. Sérgio Costa espera que, até lá, possam estar concluídas as obras da Linha da Beira Alta.
Durante as obras poderão surgir alguns condicionalismos no trânsito rodoviário. Uma questão que está a ser acautelada, vincou o autarca.
João Neves, presidente da APDL, que esteve também nesta visita ao local, referiu que é provável que, em meados de 2026, possam parar na Guarda os primeiros comboios com destino aos portos de Leixões, Aveiro, ou outros mercados.


