O presidente da Câmara da Guarda considera uma vergonha e uma falta de respeito institucional ter ficado a saber pela comunicação social que o contrato de concessão do Hotel Turismo tinha sido assinado em Lisboa.

A secretária de Estado do Turismo tinha dito na inauguração da FIT, no passado Sábado, que o contrato seria assinado em breve, mas não avançou com uma data específica. Chegou a colocar-se a questão se seria durante o Fórum de Turismo “Vê Portugal”, que tem início segunda-feira na cidade, mas a governante reforçou que estaria para breve. A verdade é que o contrato foi assinado hoje, em Lisboa, tendo sido enviada, a meio da tarde, uma nota à imprensa.

Confrontado com a notícia, o presidente da Câmara da Guarda, Álvaro Amaro, lamenta ter ficado a saber pela comunicação social e não entende porque é que outros contratos dentro do programa Revive foram celebrados nas respectivas cidades e, neste caso, foi diferente. O autarca diz que tal facto revela a vergonha socialista em ter fechado o Hotel em 2011 e acrescenta que a unidade hoteleira só vai reabrir porque o executivo da Câmara da Guarda fez pressão para que tal acontecesse. Álvaro Amaro reforça que a cidade merecia mais respeito por parte da secretaria de estado do turismo. O autarca diz que a Câmara sempre se empenhou para devolver o hotel à economia da Guarda e, por essa razão, não compreende o silêncio em que foi assinado o contrato e o facto de não ter sido celebrado na cidade. Confrontado com o facto de existirem aqui razões políticas, Álvaro Amaro diz que não faz juízos de valor e que deixa as considerações aos ouvintes da Rádio F. O presidente da Câmara da Guarda acrescenta que nem vai tentar pedir explicações à Secretária de Estado do Turismo e reforça que só lamenta a falta de respeito institucional. Declarações de Álvaro Amaro que pode ouvir amanhã (05/05/2018), nas edições dos jornais da Rádio F.

O contrato foi assinado pelo presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, e pelos representantes do consórcio MRG. Num comunicado do gabinete de imprensa do Mistério da Economia é referido que a concessão é feita por 50 anos e que o investimento total para a recuperação do edificado está estimado em 7 milhões de euros.  O consórcio compromete-se a construir uma unidade hoteleira neste imóvel que ocupe no mínimo 55% da área bruta de construção. Está prevista uma unidade boutique hotel, de 4 estrelas, ligada ao tema da neve, com 50 quartos e com outras valências como spa e restaurante.

 

 

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