A Infraestruturas de Portugal anunciou, recentemente, avanços nos projectos de modernização da Linha Ferroviária do Douro relativamente à electrificação do troço Régua – Pocinho e ao estudo para a reabertura da via até Barca d’Alva. Neste último caso, numa obra reivindicada há quase 4 décadas, teve agora início o contrato para a elaboração do estudo prévio e projecto de execução para a reabilitação e reabertura do troço, de 28 quilómetros, entre o Pocinho, no concelho de Foz Côa e Barca D’Alva, no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo.
Com o valor contratual de cerca de quatro milhões de euros, este investimento tem como objectivo a reabertura à exploração ferroviária deste troço da Linha do Douro desactivado em 1988.
Para o presidente da Câmara de Figueira de Castelo Rodrigo, Carlos Condesso, trata-se de um óptima notícia para a região, uma vez que se trata de um investimento estruturante. Quanto ao horizonte temporal da concretização total da obra, que poderá ter início em 2028, o autarca frisou que quem já esperou 36 anos está disposto a esperar mais tempo. Nessa altura, Carlos Condesso não acredita que o Governo, seja ele qual for, não vai ter coragem de desperdiçar um investimento de 4 milhões de euros.
O presidente da Câmara de Figueira de Castelo Rodrigo acrescenta que este anúncio é também um contributo para a coesão territorial. Carlos Condesso reforça também a importância da reabertura da linha para o fortalecimento do turismo na região.
