O documento foi aprovado pelo presidente e restante vereação com pelouros, pelo vereador do Partido Socialista, sendo que os 3 vereadores do PSD optaram pela abstenção.
O orçamento é de cerca de 63 milhões de euros que, de acordo com o presidente da Câmara é virado para a economia e questões sociais.
No final da sessão de Câmara, o vereador do PS, Luís Couto referiu que fez várias recomendações, uma vez que rubricas como a acção social e a cultura deveriam estar reforçadas. No entanto, aprovou o ponto da ordem de trabalhos. Do lado do PSD, os vereadores abstiveram-se. Carlos Chaves Monteiro justificou que a opção de voto permite que o novo executivo possa governar mas considerou que o orçamento está empolado. Carlos Chaves Monteiro destacou a falta de investimento na cultura e na regeneração tecnológica. De qualquer forma, Carlos Chaves Monteiro frisou que o PSD diz dar uma oportunidade ao novo executivo de governar, uma vez que essa a vontade popular nas urnas. Contudo, reforçou que se trata de um mau orçamento. Carlos Chaves Monteiro acrescentou que os vereadores do PSD foram convidados a apresentar propostas mas diz que entenderam não o fazer por considerarem não ser esse o papel da oposição. Já o presidente da Câmara da Guarda, Sérgio Costa referiu que o orçamento para 2022 é ambicioso, está preparado para os próximos anos e aposta na economia e questões sociais. Este é também o orçamento da retoma económica, do apoio às famílias e empresas e da habitação social. Sérgio Costa enumerou também algumas obras que pretende concretizar como é o caso Centro de Investigação Nacional do Envelhecimento, a Cidade Desportiva, reabilitação da Escola de Santa Clara e restantes estabelecimentos de ensino da cidade e do concelho. O autarca falou ainda em projectos de Regeneração Urbana e nas áreas empresariais da Guarda, Arrifana e Vale de Estrela. O presidente da Câmara da Guarda explicou que já há verbas sinalizadas para as obras que estão pensadas. Quanto às declarações de Carlos Chaves Monteiro acerca da falta de aposta na cultura, Sérgio Costa respondeu que o ex-presidente tem frases feitas e que a aposta será nas associações culturais do concelho, lembrando também que os custos com a candidatura da Guarda a capital europeia da Cultural já são abismais. Quanto à questão do orçamento empolado, o autarca recordou que há obras do passado não financiadas e com um custo de cerca de 2 milhões de euros. Sérgio Costa disse ainda que todos os partidos com assento na Câmara e Assembleia Municipal foram contactados no sentido de apresentarem propostas e que apenas o PSD não respondeu. O autarca enalteceu a atitude do PS, do Bloco de Esquerda e do PS.
A Câmara da Guarda aprovou, por maioria, o Orçamento e as Grandes Opções do Plano para 2022. O documento foi aprovado pelo presidente e restante vereação com pelouros, pelo vereador do Partido Socialista, sendo que os 3 vereadores do PSD optaram pela abstenção.
O orçamento é de cerca de 63 milhões de euros que, de acordo com o presidente da Câmara é virado para a economia e questões sociais.
