O presidente da Câmara da Guarda confrontou os dois vereadores do PS sobre aquilo de que não se fala nas reuniões mas que depois é notícia na comunicação social. Álvaro Amaro falava em relação às declarações dos socialistas após a reunião de câmara do início deste mês. Na altura, Eduardo Brito e Pedro Fonseca referiram que a maioria tinha extinguido o SMAS para reforçar a tesouraria da Câmara e que não tinham obtido esclarecimentos por parte do presidente do Município. Também naquele dia, Álvaro Amaro fez saber que os vereadores tinham ouvido as explicações e tinham ficado calados, tendo ainda acrescentando que iria confrontar os socialistas com o assunto. Ontem na reunião quinzenal, à porta aberta, o debate esteve um pouco mais aceso e o autarca lembrou que os vereadores ouviram as explicações e não apresentaram dúvidas e que querem fazer notícias na comunicação social.
Eduardo Brito defendeu que os vereadores do PS não são notários e que exigem mais transparência e informação. No final do encontro, o socialista reforçou que tem de ter conhecimento de tudo o que passa na Câmara e reiterou que a maioria aproveitou a extinção do SMAS para reforçar a tesouraria do Município. Eduardo Brito acrescentou que vai continuar a tentar obter informações na Câmara mas se nada for alterado, irá demonstrar o seu desagrado através da comunicação social.
O presidente da Câmara da Guarda, Álvaro Amaro reiterou que os vereadores do PS têm acesso a todas as informações desde que as peçam, o que, segundo o autarca, nem sempre acontece. Álvaro Amaro adianta que pode até mudar de metodologia nas reuniões do executivo, conforme a atitude dos vereadores da oposição. (ouvir aqui)