Foi aprovado com a abstenção dos três vereadores do PSD e o voto contra do vereador do PS, o Orçamento da Câmara da Guarda para 2025, num valor de 76 milhões de euros.
Para o presidente do Município, Sérgio Costa trata-se de um documento ambicioso, fiscalmente amigo das famílias e que assenta em 5 áreas principais: Equilíbrio financeiro, investimento em infraestruturas, captação de fundos comunitários, o reforço das áreas sociais e a promoção das actividades económicas, sem esquecer a cultura, o património e o desporto.
O ponto foi discutido e votado na reunião do executivo desta semana. O vereador do PS, António Monteirinho justificou que o orçamento é trapalhão, eleitoralista e despesista. António Monteirinho acrescentou que o Orçamento não faz referência ao IPG, ULS e Porto Seco. O vereador socialista garante que votaria favoravelmente se o orçamento não tivesse obras previstas nos próximos 9 meses, mas sim uma planificação e projecção das mesmas para que fossem realizadas no próximo mandato. António Monteirinho também estranhou o sentido de voto dos vereadores do PSD e aproveitou para dizer que há um noivado anunciado que se vai concretizar em casamento entre o presidente da Câmara da Guarda e o Partido Social-democrata.
Confrontado com estas declarações, o presidente da Câmara da Guarda, Sérgio Costa disse que o vereador tem uma actuação populista, impreparada e critica tudo e todos. O autarca recordou que, tal como em anos anteriores, pediu à oposição que apresentasse sugestões e que o único partido que respondeu foi o PSD.
Já os três vereadores do PSD optaram pela abstenção. Carlos Chaves Monteiro não concorda com a maioria das medidas mas o sentido de voto está relacionado com um conjunto de ideias dadas pelos social democratas, após duas reuniões para discutirem o documento. Carlos Chaves Monteiro quer acabar com o que considera ser uma “vitimização” por parte do presidente da Câmara da Guarda. O social democrata quer ver se há capacidade de executar as propostas apresentadas. Carlos Chaves Monteiro acrescentou que as obras que eram para ser feitas em 3 anos, terão de ser executadas até Junho, o que considera pouco provável. A terminar, o vereador social democrata referiu que o presidente da Câmara não apresenta nada de novo e que 99 por cento das obras que pretende executar já vem do passado, do tempo em que Sérgio Costa era vereador do PSD.
Após estas palavras, Sérgio Costa defendeu que os projectos para as obras anunciadas não estavam feitos, dando ainda alguns exemplos. A propósito de Sérgio Costa ter aprendido enquanto vereador do PSD, o autarca lamenta as declarações de Chaves Monteiro.