O presidente da distrital do CDS da Guarda, Fernando Silva, entende que não há razões para o adiamento do congresso nacional do partido, que estava inicialmente agendado para os dias 27 e 28 deste mês, em Lamego.
Recorde-se que no passado fim-de-semana, o conselho nacional dos centristas aprovou o adiamento do congresso efectivo do partido para depois das eleições legislativas.
Em declarações à Rádio F, Fernando Silva diz que este adiamento adia a dúvida se a actual direcção tem ou não legitimidade para se apresentar nas eleições legislativas. O líder dos centristas no distrito defende que para além da liderança tem de ser discutido o programa eleitoral e não vê vantagens na desconvocação do congresso. O presidente da distrital da Guarda do CDS considera que as discussões e o confronto de ideias fazem parte dos congressos mas defende uma maior coesão dentro do partido, acrescentando ainda que era fundamental escolher um líder e apresentar o programa eleitoral.
Questionado sobre a actual liderança nacional do partido, Fernando Silva diz que Francisco Rodrigues dos Santos até poderia sair reforçado após o congresso, mas defende a marcação de eleições para travar o conflito interno.
