Os novos horários que entraram em vigor na reta final do mês de janeiro têm gerado muita contestação, isto porque a nova operadora colocou-os em prática, tal como constavam no caderno de encargos do concurso público internacional lançado em 2020, que por decisão judicial foi entregue à empresa EncostaTour. Em conferência de imprensa, Sérgio Costa, presidente da câmara da Guarda, lamenta que os horários definidos na altura do lançamento do concurso público em 2020, tenham sido realizados sem oscular aqueles que utilizam este serviço de mobilidade coletiva na área urbana da Guarda. O autarca sublinhou que os novos horários implementados por exigência fruto do caderno de encargos nos STUG, não servem os utentes e, refere que as contestações dos utentes são mais que legítimas. Sérgio Costa refere que estes horários foram criados tendo por base uma realidade desajustada, mas que por decisão judicial tiveram que ser implementados. O autarca fala que este assunto foi tratado com «irresponsabilidade num passado recente» e, apesar da decisão judicial, a autarquia decidiu reverter e colocar de novo os horários antigos e proceder a um novo estudo para fazer reajustes às verdadeiras necessidades dos utentes do STUG. Sérgio Costa rejeita qualquer responsabilidade nestes novos horários que funcionaram durante quatro dias, e questiona mesmo se não terá havido qualquer outro tipo de interesse na elaboração dos mesmos.

O autarca anunciou que a partir de hoje regressam os horários praticados até ao final da semana passada, decisão esta, que poderá acarretar consequências legais, mas Sérgio Costa sublinha que acima de tudo, está o superior interesse dos guardenses. Sérgio Costa reforça que os transportes urbanos da Guarda não podiam continuar com estes novos horários, apesar de haver decisões judicias que assim o obrigavam. O autarca compromete-se em dar a melhor resposta para este problema e acaba mesmo por pedir desculpa aos utentes pelos constrangimentos causados.

A rematar, o presidente da câmara diz mesmo que este concurso público, mais concretamente o caderno de encargos, lançado na altura, «foi um trabalho mesmo muito mal feito».

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