A paralisação convocada pela Fenprof e por mais oito organizações sindicais juntou vários docentes à entrada do Agrupamento de Escolas da Sé, mais tarde, no Jardim José de Lemos. Os professores reivindicam, entre outras questões, a contagem do tempo de serviço, o fim dos bloqueios dos escalões, o que impede a progressão nas carreiras, como explica Sofia Monteiro, coordenadora da direcção distrital da Guarda do Sindicato dos Professores da Região Centro, que acrescenta que no final do tempo de serviço, os professores vão ter reformas miseráveis. Sofia Monteiro garante que a classe docente não vai parar e que a solução está do lado do Ministério. A greve desta Sexta-feira foi apenas durante o período da tarde mas ainda assim houve escolas que atingiram os 90 por cento de paralisação, como foram os casos em Seia e no Sabugal. De resto, a greve terá rondado os 50 por cento, adianta Sofia Monteiro.