Em causa está, segundo a Câmara Municipal, um atraso na entrega de materiais de construção que terá sido provocado pela pandemia da Covid-19.
O presidente da autarquia da Guarda, Carlos Chaves Monteiro, rejeita qualquer tipo de atraso e justifica que há apenas um pedido de prorrogação feito pela empresa, uma vez que houve um impacto negativo provocado pela pandemia, nomeadamente a escassez de materiais. Carlos Chaves Monteiro deu ainda conta de problemas encontrados na Rua Soeiro Viegas, com o piso daquela artéria da cidade, o que levou também a um atraso nos trabalhos. Quanto à Rua Alexandre Herculano, a requalificação terá de ficar para depois das eleições autárquicas.
O assunto fez parte da ordem de trabalhos da reunião do executivo desta semana. O vereador independente, Sérgio Costa, mostrou-se crítico em relação aos atrasos e lamentou que as obras só estejam concluídas após o acto eleitoral. Sérgio Costa acrescentou que a pandemia não pode servir de desculpa porque as obras nunca pararam e que deveria ter sido feito um plano de recuperação.
