Esta decisão foi tomada por unanimidade na última reunião de câmara, após as entidades licenciadoras terem solicitado este parecer obrigatório, mas não vinculativo. A decisão teve por base a análise do estudo de impacto ambiental deste processo, referiu o autarca Sérgio Costa. O presidente da câmara da Guarda diz que todo o processo de pedido para a ampliação da mina de Alvarrões tem incongruências e contém possíveis ilegalidades.
A oposição alinhou no sentido de voto, mas deixou uma ressalva é também preciso corrigir as eventuais ilegalidades que já possam a estar a ser cometidas nesta exploração de minério, sublinhou a vereadora do PS, Adelaide Campos. Também Chaves Monteiro, do PSD sublinhou o mesmo facto. É preciso ir mais longe, além de emitir um parecer negativo, referindo que a mesma deve parar a atividade se está a funcionar de forma ilegal.
Sobre estas considerações o presidente da câmara da Guarda diz que a autarquia foi isso que acabou de fazer com este parecer negativo, ou seja, denunciou as alegadas irregularidades e cabe agora à APA (Agência Portuguesa do Ambiente) e à Direção Geral de Energia e Geologia, tomar decisões.
