O presidente da Câmara da Guarda reforçou que, apesar de todos os esforços que já foram feitos, apenas a regionalização vai ajudar a diminuir as assimetrias entre o litoral e o interior do país. Sérgio Costa falava aos jornalistas no final da reunião do executivo e afirmou que é fundamental que o processo avance mas com o poder político, económico e orçamental e deu como exemplo a evolução dos arquipélagos da Madeira e dos Açores. O autarca da Guarda acrescentou que o mais recente exemplo das assimetrias está plasmado nas verbas provenientes do PRR, com a região de Lisboa a absorver a maior fatia financeira, com cerca de 70 por cento. Com um poder político nas regiões tudo poderia ser diferente, avançou Sérgio Costa. O autarca defende que o processo da regionalização deve avançar com as regiões Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve. O presidente da Câmara da Guarda adiantou ainda que a regionalização não vai ser vir para criar os chamados “Tachos políticos”, uma vez que devem ser aproveitadas as pessoas que já trabalham em organismos descentralizados ou regionais.