A Câmara da Guarda e o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana assinaram um Acordo de Colaboração que visa um investimento superior a 6,7 milhões de euros em habitação social na cidade.
Para além de uma nova construção naquele bairro, este acordo prevê, no total, 48 novas habitações, 61 reabilitações que vão beneficiar 331 pessoas de 109 famílias que estão sinalizadas no âmbito da Estratégia Local de Habitação do Município. Este acordo abrange moradias na Quinta das Casetas, Rua Duque de Bragança, Edifício Polis no Rio Diz, Quinta Tavares e Rua dos Amores e antigo matadouro.
A secretária de Estado da Habitação, Marina Gonçalves, que esteve presente nesta cerimónia, disse aos jornalistas que este é um passo muito importante para criar habitações dignas para quem precisa. Marina Gonçalves acrescenta que até 2026 todos estes projectos terão de estar concluídos.
Já o presidente da Câmara da Guarda, Sérgio Costa, referiu que este investimento será uma verdadeira revolução no panorama da habitação social na cidade, uma vez que são obras esperadas há mais de vinte anos. O autarca destacou as obras no Bairro da Fraternidade e do Fomento e garantiu que a demolição será total para depois serem construídos vários edifícios de uma forma faseada.
Foi ainda assinado um Contrato de Comparticipação com a CERCIG, financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência, no âmbito da Bolsa Nacional de Alojamento Urgente e Temporário e que prevê a reabilitação da antiga Pensão Guardense, perto da capela de S. Pedro. Sérgio Costa disse ainda que este protocolo foi trabalhado em conjunto com os técnicos da autarquia e acredita que todos os projectos estarão concluídos até 2026.