O documento foi dado a conhecer ao executivo na última reunião às forças políticas que têm assento neste órgão. O presidente, Sérgio Costa diz que as alterações orçamentais servem para ajustar a gestão financeira da autarquia, salientando que este instrumento previsto na lei, sempre foi prática corrente em todos os municípios, incluindo o da Guarda. Uma das alterações prende-se com o aumento da verba para o consumo de água nas infraestruturas municipais. Sérgio Costa explicou que não se trata de aumento do volume de água consumida, mas sim contabilizar a mesma na fatura do município, algo que não era feito. O autarca diz que assim é possível saber o real consumo dos edifícios municipais, no sentido de tomar medidas para reduzir os consumos. E o reforço de verbas abrange também outras áreas.
Quem não concordou com estes argumentos foi a oposição. Adelaide Campos, vereadora do PS, diz que esta revisão orçamental é a prova que a autarquia está a abandonar questões estratégicas para o concelho. Também o vereador do PSD, Chaves Monteiro, considera estas opções apenas como despesitas. Na resposta o presidente da camara da Guarda, Sérgio Costa, até compreende o papel que a oposição está a fazer, no entanto aconselha-os a um melhor estudo do documento, e não apenas proferir declarações para deitar areia para os olhos dos guardenses.
