PS e PSD votaram contra à intenção do autarca em contrair cerca de 6 milhões de euros e que segundo Sérgio Costa seriam para comparticipar o valor que a autarquia tem que pagar em cinco projetos avaliados cofinanciados num valor de 33 milhões de euros. Sérgio Costa disse que a oposição está a hipotecar o futuro da Guarda em matéria de habitação e alojamento.
Em causa estão projetos como os fogos anunciados nas Lameirinhas, a residência para estudantes, casas para habitação social no Centro Histórico e a construção mais de 200 habitações no Bairro do Torrão, com rendas acessíveis. Sérgio Costa diz que a oposição será responsabilizada politicamente por esta decisão e que a mesma, terá consequências graves na tesouraria do município. O autarca diz que em causa podem agora estar a concretização dos referidos projetos Sérgio Costa alerta ainda para a possível perda de fundos comunitários de projetos que estão orçados em 33 milhões de euros.
Perante estes argumentos a oposição não cedeu e chumbou o pedido de empréstimo. Do lado do PS, Adelaide Campos argumentou que há verbas que podem ser adiantadas pelo IHRU para inicio dos projetos, e que os mesmos, jamais serão concluídos durante este mandato. A socialista mostrou ainda preocupação com os poderes que o presidente da camara ficaria em relação à gestão financeira da verba em causa. Na resposta, o presidente da câmara acusa a vereadora do PS de estar apenas focada nas eleições e de fazer uma tremenda confusão com a gestão dos fundos comunitários. Sérgio Costa diz que a posição é incoerente com aquilo que o PS fez quando governava a autarquia da Guarda.
Também o PSD alinhou pela mesma posição. Chaves Monteiro aconselhou o presidente da câmara a solicitar adiantamentos de verbas ao IHRU em detrimento de enveredar pelo pedido de empréstimo. O vereador vai ainda mais longe, e põe em causa o fim a que se destinava o valor que seria pedido à banca, e diz que Sérgio Costa está «obcecado por empréstimos»
Na resposta, Sérgio Costa diz que com estas declarações o vereador Social Democrata só se pode estar a olhar ao espelho, revendo-se no período que era o presidente da camara da Guarda. Quanto ao resto da argumentação do vereador do PSD, o autarca acusa-o de falta de literacia financeira e que a sugestão adiantada levava tão só ao colapso financeiro da autarquia.