Sérgio Costa solicitou o áudio da gravação da penúltima reunião de câmara, alegando que ata da mesma não contém as transcrições por ele proferidas, Chaves Monteiro diz que vai pedir um parecer para verificar a legalidade do pedido, referindo que em causa pode estar a privacidade de dados. Recorde-se que na primeira reunião deste mês que se realizou à porta fechada, os dois últimos pontos da ordem de trabalhos geram polémica entre os dois elementos do executivo. Sérgio Costa, na ultima reunião do executivo e já à porta aberta, discordou da ata que foi submetida a aprovação, alegando que faltavam declarações por ele proferidas, tendo votado contra o documento. O vereador independe diz que solicitou o áudio por escrito da reunião em causa, tal como já o fez há três meses atrás pelo mesmo motivo, mas foi-lhe dito que a autarquia estava a espera de um parecer da Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos.
Sérgio Costa deu mesmo um prazo de 24 horas ao presidente da câmara da Guarda para que lhe sejam facultados os áudios em questão, e se tal não acontecer, diz o vereador, irá recorrer às autoridades fiscalizadoras das autarquias. Já o presidente da câmara, Carlos Chaves Monteiro, lembra que o áudio das reuniões serve apenas para suporte da elaboração da acta.
O autarca diz que a cedência do áudio pode por em causa a proteção de dados, tendo a autarquia solicitado um parecer a esta entidade. O Presidente da câmara da Guarda, diz que a decisão em ceder o áudio da reunião em causa ao vereador, irá de encontro do parecer da entidade.
