O ex-presidente da Câmara da Guarda e actual eurodeputado, Álvaro Amaro, e o autarca de Gouveia, Luís Tadeu, foram condenados, por prevaricação de titular de cargo político, pelo Tribunal da Guarda, a três anos e meio de prisão, com pena suspensa, condicionada ao pagamento de 25 mil euros, no prazo de um ano.
Em causa está o processo das parcerias público-privadas ainda do tempo em que Álvaro Amaro era presidente da Câmara de Gouveia e Luís Tadeu ocupava a função de vice-presidente.
O tribunal também condenou Júlio Sarmento, ex-presidente da Câmara de Trancoso, a uma pena de prisão efectiva de sete anos, pelos crimes de prevaricação de titular de cargo político, corrupção e branqueamento de capitais, tendo ainda de restituir ao Estado, no prazo de dez dias, um valor de 552 mil euros.
No mesmo processo, o empresário Fernando Gouveia foi condenado a uma pena única de seis anos e seis meses de prisão e Marco Carreiro foi condenado a cinco anos de prisão e o pagamento de 25 mil euros.
Já Josefina Araújo foi condenada a uma pena suspensa de dois anos e meio de prisão por branqueamento de capitais.
O colectivo de juízes absolveu o autarca de Alcobaça, Hermínio Rodrigues, a empresa MRG e o arguido Eduardo Nogueira dos crimes de que estavam acusados.
Os nove arguidos foram julgados por suspeita da prática de crimes de corrupção, prevaricação de titular de cargo político, branqueamento de capitais e participação económica em negócio, entre outros, num esquema de PPP, que remonta ao período entre 2007 e 2011.
