A Unidade Local de Saúde da Guarda vai elaborar um Plano Local de Saúde e já pediu a colaboração de várias entidades para identificar os problemas de saúde da população. Para o efeito, os responsáveis pela Unidade de Saúde Pública da ULS apresentaram, a vários autarcas e outros responsáveis, um diagnóstico, com diversos itens, mas com dados de 2021, que podem já não ser os atuais.
Por isso, a colaboração de quem está mais perto das populações pode ser importante, como refere Mário Salvador, da Unidade de Saúde Pública da ULS da Guarda. Cada instituição representativa da comunidade em cada um dos concelhos tem agora a possibilidade de indicar outros problemas que não estão no diagnóstico da ULS da Guarda, acrescenta Mário Salvador. Uma das patologias mais recentes e que pode está estar omitida no diagnóstico são os problemas de saúde mental resultantes de uma população envelhecida e onde o acesso a cuidados de saúde é mais precário. As perturbações depressivas e ansiedade no período pós pandemia também podem ter novos dados. O diagnóstico apresentado dá conta que o colesterol alto e a hipertensão são das patologias mais predominantes nos utentes da ULS da Guarda e que podem dar origem a das doenças graves como os enfartes e os acidentes vasculares cerebrais, que são a maior causa de mortalidade na região, refere Mário Salvador. Já Ana Isabel Viseu, coordenadora da Unidade de Saúde Pública da ULS da Guarda, realçou a importância dos planos locais de saúde serem feitos com parceiros internos e externos. Daí a importância da auscultação a várias entidades. A responsável apontou que o objetivo deste documento, que tem como horizonte temporal, o ano de 2030, é uma melhor utilização dos parcos recursos existentes. Ana Isabel Viseu acrescentou ainda que outro objetivo é que este Plano seja um instrumento de mudança e de promoção de saúde e que se será sempre melhor apostar na prevenção da doença.
