Não há uma data prevista para que chegue ao fim o condicionamento serviço de urgências do Hospital da Guarda, como habitualmente às sextas-feiras, sábados, domingos e feriados. Recorde-se que a urgência está sem medicina interna por indisponibilidade dos médicos em fazerem horas extraordinárias.

Em declarações aos jornalistas, a diretora clínica da ULS, Fátima Cabral referiu que a responsabilidade não é dos conselhos de administração e que a prioridade passa por tentar minimizar os impactos nas situações dos doentes urgentes. Para já tudo está dependente do acordo que possa ser feito entre a direção executiva do SNS e os sindicatos. A responsável adianta que até aqui a situação nas urgências tem corrido menos mal e que, aos fins-de-semana os doentes devem contactar o médico de família ou a Saúde 24. Esta paralisação obriga a uma reorganização dos serviços e contactos atempados com o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) que tem a responsabilidade de transportar os doentes para unidades vizinhas, nomeadamente Covilhã e Viseu. Entretanto, o número de camas no internamento no Hospital da Guarda para acolher doentes que permaneciam na urgência foi aumentado para evitar a transferência para outros hospitais quando não há medicina interna. Fátima Cabral reconhece que também os enfermeiros têm mais horas de trabalho, mas que os profissionais de saúde não podem deixar de prestar os cuidados que lhes são exigidos. Os doentes são transferidos para unidades vizinhas e, nas segundas-feiras, regressam à Guarda. A diretora clínica referiu que no início desta semana estava prevista a chegada de 12 pacientes.

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