O primeiro foco lavrou na parte norte do território e alastrou-se para concelhos vizinhos. Já no dia 15 de agosto, outra parte do concelho ficou destruída na sequência do fogo de Pêra do Moço, no concelho da Guarda.
O autarca de Trancoso, Amílcar Salvador, disse à Rádio F que os prejuízos estão a ser calculados. A área ardida ronda os 40 por cento nos olivais, pomares, explorações agrícolas, castanheiros, armazéns e estábulos.
Das 21 freguesias do concelho, apenas 6 não foram afetadas pelas chamas. Houve ainda aldeias que sentiram de perto a força do incêndio.
Entretanto já foram anunciadas algumas medidas do Governo, na sequência de uma reunião, que decorreu em Trancoso e que juntou os ministros da Agricultura e da Coesão Territorial e vários autarcas da região. Amílcar Salvador destaca o apoio de até 10 mil euros sem a necessidade de burocracias.
Na mesma reunião ficou decidido que as câmaras municipais podem solicitar apoio para a recuperação de infra-estruturas, bem como a isenção de IVA para a alimentação animal. Ficou ainda bem vincada a necessidade de prevenção e vigilâncias das florestas. O autarca entende que os apoios são sempre bem-vindos, mas que deveriam ser superiores.
Amílcar Salvador adianta que o município já está a dar vários apoios aos agricultores e apelou à união neste momento difícil.
