O documento, que teve a primeira versão em 1994, prevê um aumento significativo das áreas empresariais em várias freguesias do concelho, bem como a expansão urbanística.
Antes da votação houve uma explicação por parte da empresa que elaborou o Plano e houve algumas dúvidas que se levantaram.
No período de reacções, João Correia, líder da bancada do PSD, saudou o facto de haver um novo PDM, mas recordou a morosidade deste processo ao longo dos últimos anos. Miguel Borges, líder da bancada do PS, lamentou a existência de alguns erros no documento.
Ricardo Neves de Sousa, deputado PSD, questionou a empresa acerca de alegadas pressões para apresentar o Plano na última Assembleia Municipal deste mandato.
Já Luciano Calheiros, também deputado do PSD, salientou a importância de um documento que considera estruturante e parabenizou o executivo. Por sua vez, Bárbara Xavier, do Bloco de Esquerda, quis saber se as juntas de freguesia tinham sido ouvidas ao longo deste processo.
José Valbom, líder da bancada do PG, referiu que se tratou de um dia histórico para a Guarda.
Nas explicações aos deputados municipais, o presidente da Câmara da Guarda, Sérgio Costa deu conta de algumas áreas que estão contempladas no novo documento, nomeadamente, a existência de perímetros urbanos em todas as aldeias, a expansão urbanística e o solo apto para áreas empresariais, que passa para mil hectares.
Sérgio Costa reconheceu que houve 214 reclamações em relação ao PDM, mas que poderão ser corrigidas.
O autarca rejeitou ter havido qualquer tipo de pressão por parte da Câmara em relação à empresa que elaborou o documento.
Em resposta à deputada do Bloco de Esquerda, Sérgio Costa afirmou que houve reuniões ao longo do tempo com as juntas de freguesia do concelho.
Antes da votação, Sérgio Costa apelou para que o PDM fosse aprovado por unanimidade.
