Numa nota publicada nas redes sociais da ULS da Guarda, esta proposta, diz o comunicado «não reflete a realidade assistencial, técnica e científica do Serviço de Pediatria e da Maternidade da ULS da Guarda e foi elaborada sem qualquer contacto, pedido de contributos ou reunião prévia com a instituição.»
Na mesma nota é referido que «a decisão com impacto tão relevante no acesso aos cuidados de saúde das crianças e famílias da região não pode ser tomada sem diálogo, sem análise territorial e sem avaliação dos recursos existentes.»
Na ULS da Guarda reforça que «há mais de duas décadas», o hospital da Guarda, «assegura um Serviço de Pediatria e uma Maternidade em funcionamento permanente, 24h por dia, 7 dias por semana, com especialistas em presença física contínua.»
Este compromisso distingue a instituição a nível regional e nacional, garantindo acesso próximo e seguro a milhares de crianças e recém-nascidos.
O Serviço de Pediatria funciona numa unidade moderna, fruto de um investimento público significativo, com renovação tecnológica, requalificação de infraestruturas e reforço de valências, incluindo. Qualquer decisão que reduza a capacidade de resposta pediátrica e materno-infantil na Guarda agravará desigualdades no acesso à saúde, colocará famílias em risco e comprometerá o princípio constitucional da igualdade de oportunidades no SNS. A ULS da Guarda afirma que «o Serviço de Pediatria da ULS da Guarda cumpre rigorosamente os critérios do Nível II A»
Fonte hospitalar disse à Rádio F, que o próprio Conselho de Administração da ULS da Guarda já contestou este estudo junto da tutela e da direção executiva do SNS e paralelamente foi elaborado um documento técnico interno, contrapondo os argumentos do estudo que coloca o Hospital da Guarda no nível I. O mesmo foi enviado durante o período de consulta pública que terminou ontem.


