A carência de recursos humanos, agravada pela redução para as 35 horas leva o conselho de administração da ULS da Guarda a encerrar 16 camas de internamento no hospital da Guarda. Com a passagem efetiva desde 1 de julho para as 35 horas, o conselho de administração da ULS da Guarda reconhece que há uma carência de recursos humanos nesta unidade hospital. Já na Rádio F, a enfermeira diretora, Nélia Faria, falou num Plano B, caso não houvesse um reforço de recursos humanos, e tal parece não ter acontecido, o que terá levado a este fecho de várias camas no hospital da Guarda, pelo menos é o que diz um comunicado enviado pela ULS da Guarda para as redações. Esta nota de imprensa refere que temporariamente foi necessário ajustar a oferta assistencial no Hospital Sousa Martins, no comunicado pode ler-se, a redução de 8 camas nos serviços de cirurgia e ortopedia e o fecho de 6 camas na pneumologia. Também os serviços de otorrino e oftalmologia foram afetados com o encerramento de uma cama em cada serviço e o deslocamento das restantes seis camas para próximo do serviço de ginecologia. O conselho de administração da ULS da Guarda acrescenta também a necessidade do encerramento da unidade de cuidados intermédios de cardiologia, passando o serviço para a Medicina intensiva.
O comunicado refere ainda, que estas condicionantes não põem em causa a qualidade e segurança dos cuidados a prestar e que, este ajuste é temporário. O Conselho de Administração acrescenta ainda que não há serviços hospitalares em risco de fechar, nem os tempos de espera para cirurgia e consulta externa vão ser afetados. A Rádio F tentou ouvir o conselho de administração da ULS da Guarda sobre este assunto, mas não foi possível em tempo útil.