Numa semana em a maioria das escolas abre a porta a um novo ano letivo, a Direção Distrital da Guarda do Sindicato dos Professores da Região Centro, em nome da FENPROF e das 8 organizações sindicais, levou a efeito uma campanha nacional para deixar o alerta para a falta de professores em vários estabelecimentos de ensino.

Para assinalar esta forma de protesto, os sindicatos afixaram um pendão na Escola Afonso de Albuquerque, onde se pode ler: «Faltam Professores; É urgente valorizar a Profissão e atrair os jovens” e “Em Luta pela Escola Pública”.

A coordenadora no distrito do Sindicato dos Professores da Região Centro, Sofia Monteiro alerta que os problemas relacionados com a contagem do tempo de serviço, a precariedade, os horários de trabalho e as colocações são problemas que o Ministério da Educação ainda não resolveu. Sofia Monteiro antecipa que neste novo ano letivo o problema da falta de professores pode voltar a acontecer porque até ao final do ano, muitos docentes vão aposentar-se e não há professores para suprir estas faltas. Outra questão é a colocação de professores nas zonas de Lisboa ou do Algarve, onde o aluguer de um quarto tem um preço dispendioso para a classe docente. Em muitas situações idênticas, diz Sofia Monteiro, o professor acaba por desistir porque a profissão não é atrativa.

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