Um dia depois da vitória do PS nas eleições para o Parlamento Europeu, a reunião do executivo, que decorreu na vila de Gonçalo, teve um tom mais agressivo por parte dos vereadores socialistas. Durante a sessão houve algumas questões colocadas à maioria e no habitual brieffing, os dois vereadores do PS não pouparam críticas ao novo presidente da Câmara da Guarda.
Eduardo Brito referiu que Carlos Chaves Monteiro revela falta de confiança, tem ausência de respostas, necessidade de afirmação e considera que este executivo é um fiasco. Já Pedro Fonseca explicou que o tom de agressividade foi causado pela forma como Carlos Chaves Monteiro lhe respondeu às questões que colocou e acusa o autarca de não ter lamentado a elevada percentagem de abstenção nas eleições europeias. O socialista acrescentou que Carlos Chaves Monteiro não foi eleito para ser presidente de Câmara e que não está preparado para assumir essas funções.
Confrontado com estas declarações, Carlos Chaves Monteiro diz que os dois vereadores socialistas andam nervosos e que referem um conjunto de palavras sem conteúdo, uma vez que, na opinião do autarca, revelam desconhecer o que se passa no concelho da Guarda. Carlos Chaves Monteiro fala ainda de instabilidade emocional e política por parte dos dois vereadores socialistas. O presidente da Câmara diz ainda, que os vereadores do PS podem colocar as questões que quiserem durante a reunião e não ficar à espera que o presidente adivinhe os assuntos que eles querem que sejam abordados. Por último, Carlos Chaves Monteiro refere estranhar esta tomada de posição dos vereadores do PS, uma vez que dos 16 pontos que faziam parte da ordem de trabalhos, 14 foram aprovados por unanimidade e 2 contaram com abstenção dos socialistas.
A reunião do executivo desta semana, que decorreu na vila de Gonçalo, ficou marcada pelas críticas dos dois vereadores do PS à forma com que a maioria tem gerido o município. Os socialistas dizem que Carlos Chaves Monteiro não está preparado para assumir as funções de Presidente e que não responde com clareza ao que lhe é perguntado. O presidente da Câmara da Guarda responde que os dois vereadores do PS andam nervosos e que revelam instabilidade emocional e política. (ouvir aqui)
