A polémica que veio a público recentemente, prende-se com a reposição de aulas não lecionadas em cursos co-financiandos. Em causa estarão as horas previstas que não foram lecionadas, uma vez que estas, coincidiram com feridos e em alguns casos com faltas justificadas por parte de alguns docentes.
Costantino Rei no programa quinzenal da Rádio F, “Conversa em Binómio” abordou esta questão. O presidente do IPG começou por lamentar que este assunto, que é interno, tenha vindo para praça pública, acrescentado que não foge às questões, e que está disponível para falar abertamente sobre esta polémica. O presidente do IPG começa por explicar que em causa estão os cursos técnico profissionais, TESP´s, e refere que alguns deles têm financiamento europeu, estando previsto um número de horas, sendo estas cofinanciadas. Constantino Rei explicou que um diretor de umas das escolas do IPG, o alertou que em alguns casos, as horas previstas, não coincidiam com as horas lecionadas.
O presidente do Politécnico reitera, que um docente de carreira tem o dever de prestar o serviço que lhe é atribuído, uma vez que é o que decorre da lei, segundo Constantino Rei. O presidente o IPG explicou ainda, que enviou um e-mail para todos os docentes do Politécnico, referindo que as aulas em falta, teriam que ser repostas. Constantino Rei, lamenta a ainda o facto de alguns professores do IPG não queriam cumprir esta prática, de repor as aulas que não foram lecionadas, mas que estavam previstas.
Em causa estará o financiamento por parte de fundos comunitários. O presidente do IPG, refere que cada hora que não for lecionada, representa uma verba significativa, que não vai entrar nos cofres do IPG. Constantino Rei já decidiu, os docentes que não reponham as aulas, não lhes irá ser atribuído qualquer incentivo financeiro para a produção científica do docente. Constantino Rei recorda que esta verba faz parte da autonomia financeira do IPG, e que o incentivo é uma opção da gestão da presidência.
Constantino Rei deixou ainda duras criticas, ao Presidente do Sindicato do Ensino Superior, o presidente do IPG refere que o sindicalista já foi obrigado a repor aulas na instituição onde leciona, por decisão de um tribunal.