O Tribunal da Guarda condenou Pedro Dias à pena máxima de 25 anos de prisão, pelos crimes cometidos em Aguiar da Beira a 11 de Outubro de 2016. Pedro Dias foi condenado pelos homicídios consumados do militar da GNR Carlos Caetano e de Liliane e Luís Pinto.
A tentativa de homicídio do militar António Ferreira foi também considerada provada. No que respeita a Lídia da Conceição, que surpreendeu Pedro Dias quando estava escondido numa casa de Moldes, no concelho de Arouca, o tribunal absolveu-o do crime de tentativa de homicídio, mas condenou-o a dois anos de prisão por um crime de ofensa à integridade física qualificada.
Pedro Dias foi ainda condenado pelos sequestros de António Ferreira, Lídia da Conceição e do homem que a tentou ajudar, António Duarte. Para além de ter de pagar indemnizações ás famílias das vítimas, Pedro Dias foi ainda condenado por dois crimes de roubo, três crimes de furto e dois de detenção de arma proibida. Pedro Dias assistiu à leitura do acórdão por videoconferência desde a prisão de Monsanto.

Aos jornalistas, a advogada de defesa, Mónica Quintela, referiu que não ficou surpreendida com a pena de 25 anos de prisão, mas admite pedir recurso da sentença mas só depois de ler e reler o acórdão.

Já o advogado de Luís Pinto e Liliane Pinto estava satisfeito com o resultado da sentença. João Paulo Matias referiu que ficou provado que a versão de Pedro Dias não tinha credibilidade. Pedro Proença, advogado dos militares Carlos Caetano e António Ferreira, falou em dever cumprido.

 

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