O ponto não passou na reunião do executivo desta semana, que contou com 40 pontos na ordem de trabalhos, a maioria para serem levados a votação na próxima Assembleia Municipal. O vereador do PSD, Chaves Monteiro justificou que a Câmara pode concretizar obras sem recorrer a empréstimos e que o mesmo seria um erro estratégico na gestão da autarquia. O social democrata acrescentou que quis saber qual a taxa de juro do empréstimo e que não obteve resposta.

Já a vereadora do PS, Adelaide Campos considera que o empréstimo não faz sentido numa altura em que se avizinham gastos relacionados com a habitação. A socialista acrescenta que a Câmara poderia tornar-se ingovernável.

Já para o presidente da Câmara, os vereadores da oposição fizeram um assalto o cofre e a tesouraria do município e prejudicaram as freguesias para onde estavam previstas obras. Sérgio Costa defende que o Município tem de ter uma boa tesouraria para recorrer a fundos comunitários. Sérgio Costa adiantou que há investimentos em causa em mais de metade das freguesias do concelho, nomeadamente em obras nas infra-estruturas danificadas pelos incêndios de 2022. A requalificação do Parque Infantil do Polis e a construção dos novos estaleiros municipais também estão em causa, avançou o autarca. Os vereadores do PSD e do PS na Câmara chumbaram uma proposta da contratação de um empréstimo a longo prazo (20 anos), no valor de 7 milhões e 600 mil euros, para financiamento de investimentos municipais.

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