A proposta foi apresentada pelo PS e obteve o aval do CHEGA, BE, PCP, Livre e PAN. O PSD e CDS votaram contra e a IL absteve-se. O documento segue agora para especialidade, onde será apreciado e posteriormente será votado novamente em plenário. Para Ana Mendes Godinho, deputada do PS e em declarações à Rádio F, disse que esta aprovação da abolição das portagens é principalmente uma conquista para o interior do país. A socialista recusa que haja demagogia por parte do PS nesta matéria e diz que sempre houve o compromisso de reduzir o valor das portagens e que só agora há condições financeiras para a abolição total, acrescentando que esta era uma promessa do PS
Do lado do CHEGA, que apoiou esta lei apresentada pelo PS a posição é justificada por aquilo que o partido sempre defendeu em campanha eleitoral, referiu o deputado eleito pelo distrito da Guarda, Nuno Simões de Melo. O deputado do Chega rejeita qualquer coligação negativa e justifica que o partido defende acima de tudo os interesses dos portugueses.
Já a deputada do PSD, Dulcineia Catarina Moura, que alinhou com a posição do partido, que votou contra, justificou esta posição por defender uma descida gradual do valor das portagens e criticou o PS, acusando-o de demagogia. Dulcineia Catarina Moura rejeita ainda que tenha havido deputados do PSD que tenham feito qualquer declaração de voto à proposta do PS. A deputada esclarece que houve sim, uma declaração de voto por parte de alguns deputados em relação à lei apresentada pelos Social Democratas, que defendia uma redução gradual do preço das portagens.