Este dossier que já se arrasta deste o início do presente ano, vê agora um novo desenvolvimento. Recorde-se que o vencedor do concurso foi a empresa TRN, mas a segunda classificada, a Encosta Tour, recorreu à justiça e no início do verão o Tribunal Administrativo de Viseu veio dar-lhe em parte razão, condenando a autarquia a entregar a concessão ao subsequente classificado, a Ecosta Tour. O então presidente de câmara decidiu recorreu na decisão e o certo é que Tribunal Central Administrativo Norte recusou os argumentos, e na sentença que a Rádio F teve acesso, datada de 11 de outubro, pode ler-se que os juízes daquele Tribunal negaram «provimento aos recursos e, em consequência, manter as decisões recorridas». Recorde-se que anterior executivo da câmara da Guarda sempre deu a entender que a 1ª classificada daria melhor resposta para operar os transportes urbanos da Guarda, alegando questões financeiras, mas o certo é que a autarquia da Guarda, sob a batuta de Carlos Chaves Monteiro perdeu esta batalha por duas vezes na justiça. Um facto é que com estes sucessivos atrasos, a câmara da Guarda já fez dois ajustes diretos, um julho e outro em setembro à empresa Viúva Monteiro, num valor centenas de milhares de euros, que se juntam as custas processuais e judicias que a autarquia terá que desembolsar do erário publico, ou seja dos contribuintes.
Contatado pela Rádio F, o atual presidente da câmara da Guarda, Sérgio Costa, diz que de momento não quer falar do assunto, rejeitando ainda comentar decisões judiciais.
