Recorde-se que a câmara está sem orçamento no corrente ano isto depois de dois chumbos por parte da oposição. Consequentemente a autarquia está a ser gerida financeiramente com duodécimos e através, pelo menos para já, de uma primeira revisão orçamental modificativa. Na última Assembleia Municipal o PS ratificou a referida revisão orçamental, mas deixou um aviso, quer ver apresentado um novo orçamento por parte do executivo liderado por Sérgio Costa. Na resposta o presidente da câmara da Guarda disse que esta vai ser a forma para continuar a governar, salientado que continua a negociar e aceitar as propostas da oposição, tal como sucedeu nesta primeira revisão orçamental. Perante estas afirmações o líder da bancada dos socialistas, Miguel Borges, deixou claro, o PS não volta a viabilizar qualquer outra revisão orçamental. Seguiram-se mais reações, com Ricardo Neves de Sousa do PSD a ser mais brando, mas avisa o autarca da Guarda, que a partir de agora não se pode vitimizar por não ter um orçamento aprovado. Já, José Valbom do PG, foi mais duro, mas com o deputado do PS e lamentou as ameaças que Miguel Borges deixou no ar. Também o presidente da câmara da Guarda, Sérgio Costa lamentou as palavras e a forma como o líder da bancada do PS lhe as dirigiu. Quanto à posição política que o PS tomou, Sérgio Costa lamenta-a, e lembra ao deputado socialista que essa decisão pode colocar em causa projetos estruturantes para o concelho.