E este plano de investimentos que consta da nova Carta Educativa e resulta das conclusões da mesma, que aliás foi aprovava no conselho municipal da educação, referiu o presidente da câmara Sérgio Costa. Tal como a Rádio F já tinha avançado o novo centro escolar vai situar-se no antigo matadouro e servirá as crianças dos bairros adjacentes até ao 4º ano de escolaridade. O fundamento é técnico mas a decisão naturalmente é política, e o autarca, diz que este novo centro escolar vem trazer uma resposta integrada para estas crianças que residem nesta parte da cidade e será uma realidade até 2026. Quanto à escola de São Miguel, o documento aprovado em conselho municipal da educação aponta para uma ocupação de 20% com perdas de alunos anualmente, e o caminho segundo os técnicos, é o seu encerramento no mais curto espaço de tempo. Tendo por base a nova Carta e Educativo e a posição tomada pelos conselheiros municipais nesta matéria, a escola de São Miguel vai encerrar no final deste ano letivo. Os alunos serão redistribuídos pelas outras escolas da cidade que têm taxas de ocupação de 60% e será uma forma de contribuir para a inclusão dos mesmos, ao que aliás foi também referido no conselho municipal da educação. E a decisão de encerrar a escola não é tomada de ânimo leve, diz Sérgio Costa, mas o pragmatismo do documento assim o obriga.

Sobre este assunto o vereador do PS votou favoravelmente a nova carta educativa, referindo que no caso concreto do encerramento da escola de São Miguel, esse é o melhor caminho para os pouco mais de 100 alunos que frequentam este estabelecimento de ensino. Sobre o novo Centro Escolar, Luís Couto tem sérias dúvidas sobre a sua eficácia e utilidade. Na resposta o presidente das câmara, frisou e lembrou que o novo centro Escolar é para aglutinar as crianças dos bairros adjacentes e até ao 4º ano de escolaridade, Jardins de Infância e ATL

Quanto ao vereador do PSD, Chaves Monteiro, discorda em absoluto da decisão tomada e diz que os argumentos apresentados na carta educativa vão apenas ao encontro da opinião e vontade do presidente da câmara e servem para forçosamente encerrar a escola de São Miguel. Sobre estas declarações, Sérgio Costa lamenta as mesmas e acusa os representantes do PSD na câmara da Guarda «de enfiarem a cabeça na areia e serem seguidistas da sua auto doutrina politica.»

A Carta Educativa foi aprovada em reunião de câmara por maioria, com os votos favoráveis do PS e PG e contra do PSD.

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