E a justificação do comentador do “Radiograma”, da Rádio F, é o facto do Hospital Sousa Martins ter sido preterido nos últimos anos com a atribuição do número de vagas para médicos hospitalares em detrimento de outras unidades de saúde vizinhas, como é o caso da Covilhã. O socialista diz que faltou o “lobbie político” dos dirigentes locais do PS, para inverter esta tendência nos últimos oito anos, o que levou a esta «situação vergonhosa» no Hospital da Guarda. Esta situação, que apesar de ter contornos transversais em todo o SNS, o certo, é que a mesma veio a traduzir-se num hospital sem urgências na Guarda, ao invés daquilo que acontece por exemplo na Covilhã, sublinhou Armando Reis. E o ónus desta conjuntura atual no Hospital da Guarda é do PS local e regional bem como dos autarcas da região, que não ficam isentos de culpas, salientou o comentador da Rádio F. Armando Reis espera que no futuro próximos se faça justiça nos próximos concursos, e que o Sousa Martins seja contemplado com mais vagas do que aquelas que tem sido abertas nos últimos anos.