O facto que este ponto não fazia parte da ordem de trabalhos, isto naturalmente por causa do chumbo do mesmo, em reunião do executivo. No entanto o tema é abordado aquando da discussão de um outro empréstimo, este sim aprovado para a compra de novos autocarros. O assunto é levantado por um deputado do PG, o que gerou uma forte contestação por parte das restantes bancadas municipais, alegando que o assunto nem sequer fazia parte da ordem de trabalhos e a ser abordado teria que ser no período antes da ordem do dia, tendo gerado uma troca de argumentos políticos entre as diversas forças. Quem aproveitou a boleia deste tema, foram dois presidentes da Junta eleitos pelo PSD, o primeiro foi Luís Prata de Aldeia Viçosa, que sob forte contestação apenas conseguiu lamentar o chumbo. Mas o facto político surge quando o autarca de Valhelhas, Hélder Saraiva, também eleito pelo PSD, lamentou o chumbo do empréstimo e disse que o mesmo põe em causa questões estruturais de acessibilidades para a freguesia e pede justificações ao PS e principalmente ao PSD pela posição política que tomaram. Quase no términus da intervenção do autarca de Valhelhas, vários deputados do PSD, incluído o líder de bancada e também os vereadores social democratas abandonaram a Assembleia Municipal, regressando momentos depois do sucedido. Seguiram-se novas trocas de argumentos políticos entre os grupos municipais. Mas quem aproveitou o facto político foi o presidente da câmara da Guarda, Sérgio Costa, que criticou a atitude dos Social Democratas, presentes na Assembleia Municipal.
Sérgio Costa elencou ainda as consequências do chumbo do empréstimo, referiu que coloca em causa vários projetos estruturantes para as freguesias, hipoteca a requalificação do parque infantil do POLIS e a recuperação das oficinas Municipais. O autarca fala em forças que bloqueio por parte da oposição e diz que todos estes projetos estão agora colocados em causa.
