Professores, auxiliares de educação e pais promoveram uma marcha silenciosa e concentraram-se frente ao edifício dos paços do concelho para reivindicarem o não encerramento da Escola C+S de São Miguel, na Guarda.
O assunto há muito que é notícia mas a confirmação oficial vem plasmada na nova carta educativa que foi aprovada, na semana passada, em Assembleia Municipal.
Os pais não estão contentes com a decisão de encerrar o estabelecimento de ensino, queixam-se de falta de informação por parte da Câmara da Guarda e falam mesmo em muitas indefinições em relação ao futuro dos filhos. Carla Poço foi a porta-voz dos encarregados de educação e disse aos jornalistas que falta uma informação oficial sobre o encerramento da escola e que a reunião que houve, há umas semanas, com o presidente do Município, não foi esclarecedora. Carla Poço adianta que há informações contraditórias por parte do Agrupamento e da Câmara da Guarda. Com tanta indefinição, a escola continua a receber matrículas, adianta esta mãe. Carla Poço antecipa que os maiores problemas vão ser em Setembro, quando os alunos forem transferidos para outras escolas. Uma vez que já há matrículas feitas, os pais defendem e pedem um ano de transição, ou seja, que a escola continue a leccionar mais um ano.
Quem também falou aos jornalistas foi o director do Agrupamento de Escolas da Sé. António David refere que soube do encerramento da escola através da comunicação social e que o “timing” não é o mais correcto porque as turmas estão definidas. António David reconhece que a Escola tem poucos alunos, mas acrescenta que esta decisão é injusta.