O presidente da distrital do CDS da Guarda não concorda com o encerramento do Centro Educativo do Mondego que ao que tudo indica, vai ser transformado num estabelecimento prisional, nomeadamente para idosos.
Henrique Monteiro diz que esta decisão é política e da responsabilidade do director geral dos serviços prisionais. O centrista refere que as justificações apontadas por Celso Manata, na entrevista que deu à Rádio F, não fazem sentido. Apesar de Celso Manata ter referido que os postos de trabalho estão assegurados, Henrique Monteiro diz que não ficou esclarecido em relação a este assunto. O líder da distrital do CDS também não sabe o futuro dos formadores que trabalham actualmente no Centro Educativo do Mondego.
A distrital do CDS afirma ter dúvidas em relação a este processo e promete voltar a falar do assunto na Assembleia da República, até porque considera que houve aqui falta de vontade política. O presidente da distrital do CDS, Henrique Monteiro não se conforma com o facto do Centro Educativo do Mondego ser transferido para Vila do Conde e consequente aproveitamento daquele espaço para um estabelecimento prisional, nomeadamente para idosos.
O líder centrista, que ouviu as declarações do director geral dos serviços prisionais na Rádio F, diz que não ficou totalmente esclarecido em relação à continuidade dos postos de trabalho e que as justificações para o encerramento do Centro de Cavadoude não fazem sentido. Recorde-se que na entrevista que deu a esta Rádio, Celso Manata explicou que a decisão de fechar o Centro Educativo do Mondego está relacionada com a falta de jovens ali internados e garantiu a continuidade dos funcionários no novo espaço, que será uma cadeia, de baixa segurança, com regime aberto e com capacidade para cerca de 60 reclusos.
Entretanto a Rádio F, apurou que os técnicos profissionais de reinserção, Ex monitores do Centro Educativo do Mondego, irão assumir funções similares aquelas que exercem. A direção geral dos serviços prisionais está a estudar uma proposta no sentido de os funcionários do Centro manterem a atividade, entre o estabelecimento prisional e as equipas de reinserção social, sediadas na Guarda, nomeadamente a equipa de vigilância eletrónica.
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