A futura localização do Centro de Exposições Transfronteiriço vai continuar na agenda política dos vereadores do PS. Pelo menos é essa a intenção do socialista Eduardo Brito, que renunciou ao mandato como vereador, mas que deixou esse pedido para quem vier a seguir. Eduardo Brito referiu, na última reunião do executivo em que esteve presente, que têm de ser apuradas responsabilidades políticas porque ficou a saber-se que em 2001 a Câmara pagou perto de 2 milhões de euros pelos terrenos da fábrica Tavares, no Rio Diz, e não foram feitas as escrituras. O socialista diz que a maioria PSD teve 6 anos para resolver o problema. Eduardo Brito diz que o interesse público tem de ser acautelado e que este volte face na escolha do terreno revela instabilidade política da maioria que governa a Câmara da Guarda. O ex-vereador socialista acrescentou que todo este processo tem de ser feito com transparência.
O presidente da Câmara da Guarda também abordou o assunto no final da reunião do executivo. Carlos Chaves Monteiro recordou que o ponto que foi votado era a desafectação de um terreno do Parque urbano. De qualquer forma, o autarca explicou que o ponto foi retirado da ordem de trabalhos da Assembleia Municipal porque ficou perceptível que a população se mostrou contra essa intenção.
Agora, Carlos Chaves Monteiro diz que a Câmara está disponível para voltar a encetar negociações com a administração da empresa Manuel Rodrigues Tavares, até porque o contrato promessa foi cumprido. O autarca acrescentou que na Assembleia Municipal da Guarda foi aprovada uma recomendação que viola o plano de pormenor, adiantando ainda que há pessoas que colocam os interesses individuais à frente dos interesses coletivos. O autarca reforça que a Assembleia Municipal da Guarda aprovou uma moção que viola o plano de pormenor. (ouvir aqui)