Um grupo de técnicos do Centro Educativo do Mondego, em Cavadoude, no concelho da Guarda, aproveitou a presença do presidente da República na inauguração da Feira Ibérica de Turismo, para pedir a Marcelo Rebelo de Sousa, que tentasse saber qual o futuro do Centro, que desde sexta-feira deixou de ter jovens.
Jaime Costa, técnico profissional de reinserção social, diz que os funcionários desconhecem o futuro do Centro Educativo do Mondego. O futuro do Centro Educativo do Mondego passava por ser uma prisão para seniores mas, para já, não se vislumbra qualquer mudança. A partir de hoje, os cerca de 60 funcionários apresentam-se ao serviço, mas sem saber o que têm de fazer. “Talvez guardar paredes”, como ironizou Jaime Costa.
Os cerca de 60 funcionários do Centro Educativo do Mondego ainda não sabem o futuro da instituição, que desde sexta-feira deixou de ter jovens. A solução, já anunciada, passava pela criação de uma prisão para seniores, mas para já, ainda não foi anunciada qualquer decisão.
O assunto também foi abordado na sessão da semana passada da Assembleia Municipal da Guarda. O presidente do Município, Álvaro Amaro vai pedir responsabilidades ao Governo, porque a informação que tinha era que o Centro Educativo ia continuar aberto mas com outras funções e que os postos de trabalham iriam manter-se. Continuam as dúvidas em relação ao futuro do Centro Educativo do Mondego. Os funcionários apresentam-se hoje ao serviço mas estranham o silêncio em relação aos próximos dias, uma vez que no Centro já não há jovens.
Em Janeiro deste ano, o director geral dos serviços prisionais, Celso Manata, numa entrevista à Rádio F, garantiu que o Centro Educativo vai passar a ser um estabelecimento prisional de baixa segurança, com capacidade para 60 reclusos seniores, mas também referiu que não iria haver um espaço muito alargado entre o cessar de funções do Centro e a abertura do novo estabelecimento. Na entrevista que deu a esta Rádio, em Janeiro deste ano, Celso Manata garantiu ainda que os funcionários não vão ficar no desemprego. Para já, o Centro Educativo deixou de ter jovens e os funcionários não sabem o que o futuro lhes reserva, uma vez que não há novidades em relação à abertura do novo estabelecimento prisional.