Trata-se de uma sociedade anonima de responsabilidade limitada e o objetivo explicou o autarca, Sérgio Costa, é gerir os imóveis que podem ascender aos 400 nos próximos três ou quatros anos. O presidente da câmara da Guarda diz que esta solução é a melhor para gerir o parque habitacional, sublinhado que a decisão é sustentada por um parecer técnico. Sérgio Costa fala de um novo paradigma na gestão imobiliária da câmara, o autarca diz que chegou a altura deste setor «deixar de ser o parente pobre do município.» Outra dimensão desta nova empresa municipal é passar a gerir, no futuro, os parques industriais da cidade, disse o autarca.
O assunto foi aprovado na reunião de câmara e com a abstenção do vereador PS, mas Luís Couto disse aos jornalistas que inicialmente até tinha votado contra, mas mudou o sentido de voto depois dos argumentos apresentados. Luís Couto disse que esta empresa municipal poderá servir, para dar uma melhor resposta em matéria de política habitacional por parte da autarquia. No entanto, o vereador deixa alguns avisos, apesar entender que esta solução apontada, parece ser a melhor opção, não pode servir para outro tipo de esquemas.

Já o vereador do PSD, foi mais crítico, Chaves Monteiro começou por dizer que o número de fogos avançados não corresponde à verdade e não se justifica a criação de uma empresa municipal para fazer a sua gestão. Chaves Monteiro diz que a estratégia de Sérgio Costa para a constituição da empresa municipal é outra, acrescentado que se assim não fosse, teria aberto concursos na autarquia para admissão de pessoal nesta área, em detrimento de outros que estão a decorrer. O Social Democrata fala mesmo em promessas de emprego na câmara. Chaves Monteiro volta a insistir, e diz que «há pressões e muitas, face às promessas que foram feitas.» Chaves Monteiro refere que esta Empresa Municipal irá fugir ao crivo do Tribunal de Contas e deixa de ter controlo efetivo dos órgãos municipais. O Social Democrata volta a falar de promessas de emprego, de honorários elevados e diz que a autarquia da Guarda «não pode ser um Centro de Emprego.» Chaves Monteiro afirma que esta empresa apenas visa o «clientelismo e uma despesa sem controlo».
Confrontado com estas declarações o presidente da câmara da Guarda desafia Chaves Monteiro a provar o que afirmou, sob pena de ter que responder noutros locais e no futuro ficar a falar sozinho nas reuniões do executivo, repudiando ainda veemente este tipo de comportamento. O autarca lamenta ainda a falta de contributos construtivos por parte dos vereados do PSD nesta matéria, tal como noutros assuntos levados à reunião de executivo.
O documento foi aprovado com os votos a favor do PG, a abstenção do PS e votos contra do PSD.

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