A falta de médicos internistas continua a afetar a resposta na urgência do hospital da Guarda às sextas, sábados e domingos, mas a situação pode agravar-se já em novembro com falhas em outras especialidades, alerta a diretora deste serviço. Adelaide Campos traça um cenário pessimista, num assunto que é transversal em todo o país assistindo-se a uma «degradação completa da estrutura funcional do SNS» que pode trazer graves consequências assistências, em matéria de saúde, alerta a médica da ULS da Guarda. Adelaide Campos diz que a situação é grave e vai agudizar-se com o aumento expectável das infeções respiratórias, num território com um elevado número de pessoas idosas e com a escassez de médicos. O serviço que dirige neste momento não tem resposta de médicos de medicina interna às sextas, sábados e domingos o que leva a um acumular de doentes.

E em novembro a situação pode ser «catastrófica», as palavras são da diretora da urgência, com a escusa da realização de mais horas extraordinárias de médicos das especialidades da cirurgia e anestesiologia, colocando em causa particamente toda a resposta do Hospital da Guarda.

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