Os deputados do PSD eleitos pelo círculo eleitoral da Guarda, reuniram esta segunda-feira com os diretores e representantes de associações de pais das quatro escolas de ensino particular do distrito, que irão deixar de ter financiamento para o final de cada ciclo educativo, no âmbito da recente decisão do governo.
Esta nova medida irá pôr em causa a continuidade do Outeiro de S. Miguel, na cidade no colégio da Cerdeira e no externato do Soito no concelho do Sabugal, e ainda a Escola Evaristo Nogueira, em S. Romão, no concelho de Seia.
Manuela Duarte, representante da associação de pais do Outeiro de S. Miguel, não escondeu a apreensão acerca do futuro daquela escola privada da Guarda, apesar de ter consciência que presta um excelente serviço.
Já Maria do Carmo Fonseca, diretora pedagógica do Colégio da Cerdeira vê o futuro da escola muito incerto, e revela que está preocupada com o pessoal não docente, tendo em conta que o grau de escolaridade é baixo.
Também o diretor pedagógico da externato do Soito, António Dinis deu a entender que a escola no próximo ano letivo, corre o risco de não receber os alunos do 4º ano, por falta de financiamento estatal.
Perante estes testemunhos, os deputados do PSD, Carlos Peixoto e Ângela Guerra, mostraram-se preocupados, uma vez que no distrito, a decisão do governo pode afetar 840 alunos e 136 funcionários docentes e não docentes. Números que segundo o deputado Carlos Peixoto são muito significativos.
Depois desta reunião com os diretores e representantes de associações de pais das quatro escolas de ensino particular do distrito, Carlos Peixoto sublinhou que os deputados vão tentar sensibilizar o governo no sentido de voltar atrás com a decisão, uma vez que, o que está em causa é a liberdade de escolha.