A presidente da Assembleia Municipal já reagiu em comunicado à proibição do presidente da Câmara da Guarda em realizar no TMG da Assembleia Municipal Extraordinária, que estava agendada para esta segunda-feira.
Cidália Valbom acusa Carlos Chaves Monteiro, de ter, decidido, de forma autoritária e prepotente, proibir a realização da reunião extraordinária e garante que estavam reunidas todas as condições de segurança de acordo com as regras da Direcção-Geral de Saúde.
No comunicado enviado à imprensa, a presidente da Assembleia Municipal justifica que o grande auditório do TMG tem uma lotação para 700 pessoas, havendo, por isso, espaço suficiente para estivessem presentes na reunião extraordinária um máximo de 90 pessoas e que, durante a passada semana, os técnicos da delegação de saúde estiveram no local, tendo mesmo sido feira a distribuição dos lugares sentados e a distribuição da entrada pelas 5 portas existentes.
Cidália Valbom chega mesmo a questionar «que legislação ou entidade proíbe a realização de uma Assembleia Municipal num espaço público que reúne todas as condições (é a entidade concelhia de saúde que o diz) para se cumprirem todas, mas todas, as regras de segurança da DGS, nomeadamente as de distanciamento social?» e não poupa críticas a Carlos Chaves Monteiro.
«É esta a verdade que o sr. Presidente da Câmara foge a dar resposta. Preferiu refugiar-se no poder que circunstancialmente exerce, para de forma autoritária e prepotente, proibir, confundindo porventura Assembleias Municipais com feiras ou festivais, desrespeitando o órgão máximo concelhio, representativo de todos os cidadãos guardenses», diz.