As regiões vitivinícolas da Beira Interior, Dão e Bairrada, bem como alguns produtores de vinho estiveram em Bruxelas, a convite do eurodeputado Álvaro Amaro e aproveitaram ocasião para divulgarem os néctares destas regiões, não deixando também de enumerar algumas preocupações que afectam o sector. Desde logo a possibilidade de, no futuro, os rótulos das garrafas terem imagens idênticas às do tabaco, bem como a falta de subsídios para a instalações de novas vinhas. Em declarações aos jornalistas, Rodolfo Queirós, presidente da CVR da Beira Interior, não deixou de mostrar algum desagrado por haver uma comparação nefasta e sem sentido entre o vinho e o tabaco. Aquele responsável sustenta que Portugal está entre os países com maiores e melhores produtores e que o vinho faz parte da cultura nacional, sendo necessário e fundamental ultrapassar alguns preconceitos. Rodolfo Queirós enalteceu a iniciativa de levar os vinhos das diferentes regiões ao Parlamento Europeu, até porque, para além da dinamização do sector, podem-se estabelecer novos contactos. O presidente da CVR da Beira Interior sublinhou ainda a importância das regiões participarem em conjunto em várias iniciativas.
As comissões vitivinícolas da Beira Interior, Dão e Bairrada estiveram em Bruxelas, no Parlamento Europeu, a convite do eurodeputado, Álvaro Amaro. O anfitrião ouviu as preocupações mais recentes que afectam o sector e antecipa que tem de haver uma mobilização forte para impedir que as garrafas de vinho tenham rótulos idênticos aos maços de tabaco. Uma situação com a qual o ex-autarca não concorda mas que já foi falada no Parlamento. Quanto à falta de subsídios europeus para a plantação de novas vinhas, Álvaro Amaro desafia os estados membros a lançarem os incentivos necessários para que tal aconteça.
