O tom de voz voltou a subir na reunião do executivo da Câmara da Guarda, desta semana. Ainda antes da ordem de trabalhos, o vereador do PS, Pedro Fonseca disse, repetidamente e em voz bem alta, que, «o senhor não nos insulta». Do outro lado, o presidente da câmara, no mesmo tom e também de forma repetida, dizia «fala quando eu lhe der a palavra». Os dois protagonistas no debate tiveram mesmo de ser acalmados pelos restantes membros do executivo. O diálogo surgiu quando os vereadores socialistas quiseram saber em que ponto estava o projeto do Quarteirão das Artes. O vereador com o pelouro da Cultura, Vítor Amaral, teve de intervir e após a explicação, começou uma troca de mensagens mais exaltadas entre Carlos Chaves Monteiro e Pedro Fonseca.

No final dos trabalhos, o vereador Eduardo Brito acusou o presidente do Município, de não ter conhecimento dos assuntos e de não ser rigoroso nas informações. O socialista diz que o presidente do Município, quando se sente pressionado, refugia-se no passado. Eduardo Brito garante que, no projeto do Quarteirão das Artes, foi feita uma adjudicação a uma empresa e que essa informação não foi dada aos vereadores do PS. O socialista diz que a maioria não tem um rumo. Eduardo Brito reforçou que Carlos Chaves Monteiro não é rigoroso nas respostas feitas pelos vereadores do PS. O vereador socialista fala mesmo instabilidade que resulta também, na opinião do vereador, do momento em que se vive na concelhia do PSD, que Eduardo Brito diz ser turbulento. Eduardo Brito diz que a Câmara só tem 5 vereadores a tempo inteiro para resolver problemas dentro do PSD e acrescenta que Carlos Chaves Monteiro não tem estabilidade política.

Confrontado com estas declarações, o presidente da Câmara da Guarda, Carlos Chaves Monteiro rejeita qualquer tipo de turbulência e garante que o foco da maioria é o Município e fala em tentativa de desestabilizar. O autarca diz que Eduardo Brito faz apenas juízos de valor que não correspondem à realidade. Carlos Chaves Monteiro reforça que os discursos dos vereadores do PS não ilustram a realidade local. Quanto a uma possível instabilidade devido aos processos judiciais que envolvem a Câmara, Carlos Chaves Monteiro diz que a lei foi cumprida e que o Município vai provar a inocência. (ouvir aqui)

 

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