No hospital da Guarda é possível aos pais acompanhar as crianças e jovens até aos 18 anos, no pós-operatório bem como até à entrada do bloco de cirurgia. A recente publicação do despacho do Governo pretende que haja também um acompanhamento aos menores e dependentes, durante a fase da indução da anestesia, permitindo assim, mitigar os dois momentos mais emocionais de uma cirurgia. O médico Matos Godinho, Coordenador da área integrada de anestesia e blocos operatórios do hospital da Guarda, reconhece a importância do acompanhamento dos menores e refere que isso já é feito no hospital da cidade, durante o recobro. As condições do bloco do hospital da Guarda só permitem acompanhar os menores até à entrada do bloco operatório.
O médico Matos Godinho, refere que não é possível o acompanhamento durante a fase de indução de anestesia, até porque o Hospital da Guarda não é vocacionado exclusivamente para uma população pediátrica, o clínico adianta que criar infraestruturas para haver condições para o acompanhamento durante o processo de anestesia, poderia ser exagerado e extravagante, até porque que a média de cirurgias a menores de 18 anos, ronda os 2% no hospital da Guarda.
Implementar salas para anestesia a doentes pediátricos no hospital da Guarda parece ser um processo complicado e dispendioso, o Médico Matos Godinho espera que o bom senso impere, e que o espírito da portaria publicada pelo governo, permita que em cada unidade hospitalar, os pais de menores e dependestes, possam acompanhar os doentes pediátricos até ao mais longe possível.
O recente despacho publicado pelo governo, refere que os doentes pediátricos e dependentes podem ser acompanhados no processo de cirurgia até à indução da anestesia e no recobro. No hospital da Guarda já é feito esse acompanhamento durante o recobro, antes da cirurgia só mesmo até à entrada do bloco operatório.