A Plataforma P`la Reposição das Scuts na A23 e na A25 vai esperar até ao dia 21 deste mês pela apresentação de um plano de mobilidade para o interior, que deverá ser apresentado pela ministra da Coesão Territorial para, posteriormente, realizar várias acções que já estão calendarizadas. Esta informação foi veiculada ontem, à tarde, através de uma conferência que decorreu nas instalações do NERGA, na Guarda. José Pedro Branquinho, um dos rostos mais visíveis da Plataforma, referiu que já há novas formas de luta agendadas para o dia 23, se até lá nada for alterado em relação às portagens, com destaque para uma Tribuna livre na Covilhã. José Pedro Branquinho acrescentou que no plano de mobilidade ter de constar uma redução do preço das portagens e uma resposta para a falta de transportes públicos. Também Orlando Faísca, presidente do NERGA, sublinhou que é essencial reduzir os custos de mobilidade na região, nomeadamente para as empresas, população e para os turistas. Orlando Faísca acrescentou que a Plataforma apresentou um estudo ao ministro das Infra-estruturas com o objectivo de reduzir os pórticos nas auto-estradas da região e que ainda não obteve resposta. O dirigente explicou que só ficariam pórticos onde existissem alternativas ao nível de segurança e rapidez. Por exemplo, numa deslocação da Guarda a Aveiro, pela A25, ficariam apenas dois pórticos. Asdrúbal Lero, que faz parte do Conselho Geral da Plataforma, focou a falta de alternativas e os custos das portagens para as empresas e para quem visita a região.
A Plataforma faz ainda um balanço positivo da Embaixada, uma iniciativa que decorreu, em Lisboa, no mês de Maio, e onde participaram cerca de 250 pessoas, como refere José Pedro Branquinho e só lamenta que alguns dos autarcas da região tenham ignorado esta iniciativa.
